Tuesday, August 08, 2006

Estou a ver o mar
I
As ondas balanceando-se calmamente,
Fazem-me lembrar daquele mar tão diferente,Em que eu vivi tantos anos felizmente,
Vendo tribos, cheiros, paisagens, e rara gente.
II
Atravessado por “dows” árabes e, algum pirata verdadeiro,
Carregavam, madeiras de sândalo, e espécies em veleiro,
Algumas vezes levavam virgens, e grãos para o celeiro.
Para chegar à Ilha de Madagáscar, muito primeiro.
III
A chuva caindo calmas nas águas do Pacifico Ocidental,
Fazem-me recordar com pena e nostalgia aquele mangal,
Onde nos amámos tanto os dois com grande frenesim,
Em que agitada, te abandonaste totalmente para mim.
IV
Vejo o grande oceano que debaixo da chuva está acalmado,
Igual que o seu nome de Oceano Pacífico assim indicado,
E penso nas palmeira ondulantes da terra que há muito deixei,
E uma voz africana, que de longe me pergunta quando irei.
V
Também nas águas mornas das Caribas, se ouve o rugido,
Que em vez de medo, e temor à tempestade, trazem ruído,
Daqueles ciclones, que assolam estas costas mexicanas,
Igual que uma voz vibrante, que me chama de terras africanas.
México 6 de Agosto 2006-08-06.Um dia de muita chuva

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