Por estes dias, todos nós demos já de caras com filas de estudantes de cara pintada diante de colegas mais velhos submetendo-se à praxe académica. Por mim, devo dizê-lo, faz-me um pouco de confusão que haja quem ache graça a qualquer dos papéis, seja o do submisso caloiro seja o do protector veterano pronto a humilhar quem chega à escola superior. Cai já no domínio da patologia tudo quanto é excesso e só vale a pena falar nisso porque, infelizmente, tais situações não são tão raras quanto parece
. Na origem, a praxe até é uma ideia simpática, procurando ajudar a integrar no meio universitário quem chega de novo. Está visto que houve quem a transformasse no direito de quem está a humilhar e a violentar quem chega. Em vez de firmar códigos de amizade, estas praxes dão conta da existência de condutas violentas de grupos organizados que pura e simplesmente espalham o terror entre os seus pares. Um terror e uma humilhação que muitas vezes duram o tempo de uma licenciatura
Por todas estas razões, eu meu entender a aplicação das praxes devia ser repensada. Fazer do acolhimento dos novos alunos uma festa, sim, mas digna e plena de companheirismo servindo de incentivo e de aconselhamento pela positiva e não com práticas ridículas e algumas vezes perigosas aos novos companheiros.
Cito apenas de exemplo as boas vindas dadas pelos alunos do 11º ano aos colegas do 10º ano na escola Gonçalves Zarco em Matosinhos, numa turma que está integrada no projecto Pós Zarco e que deixou todos os assistentes presentes muito sensibilizados pela maneira elegante e de companheirismo que o representante dos alunos do 11º ano deu aos mais novos, incentivando-os a trabalhar muito para que possam ter êxito neste projecto!
As escolas, faculdades, etc. existem para isso mesmo, trabalhar, aprender competências para a vida real e não para brincar, humilhar e muitas vezes traumatizar alunos…
È mostrar inteligência, repensar todas estas tradições que em nada contribuem para elevar o espírito académico dos jovens.
. Na origem, a praxe até é uma ideia simpática, procurando ajudar a integrar no meio universitário quem chega de novo. Está visto que houve quem a transformasse no direito de quem está a humilhar e a violentar quem chega. Em vez de firmar códigos de amizade, estas praxes dão conta da existência de condutas violentas de grupos organizados que pura e simplesmente espalham o terror entre os seus pares. Um terror e uma humilhação que muitas vezes duram o tempo de uma licenciatura
Por todas estas razões, eu meu entender a aplicação das praxes devia ser repensada. Fazer do acolhimento dos novos alunos uma festa, sim, mas digna e plena de companheirismo servindo de incentivo e de aconselhamento pela positiva e não com práticas ridículas e algumas vezes perigosas aos novos companheiros.
Cito apenas de exemplo as boas vindas dadas pelos alunos do 11º ano aos colegas do 10º ano na escola Gonçalves Zarco em Matosinhos, numa turma que está integrada no projecto Pós Zarco e que deixou todos os assistentes presentes muito sensibilizados pela maneira elegante e de companheirismo que o representante dos alunos do 11º ano deu aos mais novos, incentivando-os a trabalhar muito para que possam ter êxito neste projecto!
As escolas, faculdades, etc. existem para isso mesmo, trabalhar, aprender competências para a vida real e não para brincar, humilhar e muitas vezes traumatizar alunos…
È mostrar inteligência, repensar todas estas tradições que em nada contribuem para elevar o espírito académico dos jovens.
1 comment:
Também não concordo com as praxes, apanhei a fase final do luto académico e ainda 'apanhei' com algumas partidinhas inconsequentes, mas ao longo dos anos, foram-se empolgando até bater no fundo.
Penso que actualmente já são novamente mais 'soft', de tal forma, que os caloiros até parecem gostar :)
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