Para todos aqueles que amam estas duas cores, aqui deixo esta descoberta feita por uma portuguesa, portista naquelas terras distantes da Indonésia...
Tânia Marques, observadora da União Europeia destacada para as eleições em Aceh, cidadã portuguesa, tripeira de gema e portista militante, chega ao outro lado do Mundo e nem quer acreditar no que vê com os próprios olhos. Pára, belisca-se e saca da câmara fotogrática, para que não haja dúvidas, para que fique o registo a milhares e milhares de quilómetros do Bolhão, da Ribeira e do Estádio do Dragão, na distante província autónoma da Indonésia, ali está o... "Café F. C. Porto", assim mesmo, sem tirar nem pôr, num edifício convenientemente azul e branco. Não, os donos não são portugueses. São indonésios e tão ou mais ferrenhos do que qualquer portista encartado e de cotas em dia...Como é hábito na bazófia nacional e na fanfarronice da grandeza colonial perdida, gabamo-nos de ter arrredondado a terra e de ter um patrício em qualquer canto do mundo. Até podia dar-se a circunstância de estes dragões de Sumatra serem longínquos descendentes dos descobridores portugueses que desembarcaram na ilha, no século XVI, mas, com toda a evidência, não é esse o caso. Nunca puseram os pés em Portugal. Não dizem um palavra de Português e muito menos com sotaque de Cedofeita. Foi o mundo multimedia que fez deles portistas fanáticos.O arrebatamento de Muslim Harum (26 anos) pelo F. C. Porto começou na época 2001-2002. Apaixonou-se pelo dragões nos jogos da Liga dos Campeões, a que assistiu pela TV, e nunca mais deixou de torcer pelo campeão português. As antenas parabólicas, dirigidas aos céus de Sumatra, captam todas as movimentações do dragão e não há jogo que Muslim e os amigos não vejam. Mesmo com a diferença horária (mais sete horas em Banda Aceh, capital da província), estes portistas asiáticos vencem o sono e não perdem um único desafio. Em dias de jogo do "fê-quê-pê" o café fica aberto até às tantas da madrugada, para que os clientes possam vibrar com as fintas de Quaresma ou com os golos de Postiga."Ir por uma das ruas principais da cidade de Banda Aceh, onde tudo é tão caracteristicamente asiático, onde as inscrições são em bahasa e ver uma casa pintada de azul e branco, onde está escrito Porto, não é alucinação devida ao tão grande amor à cidade e ao clube. É mesmo assim! É ver algo tão familiar, a milhares de quilómetros, num mundo tão diferente", conta Tânia Marques, funcionária da UE destacada como observadora para as eleições em Aceh, realizadas em Dezembro último.Lá no extremo norte de Sumatra, naquela remota comunidade de portistas ultramarinos, o ano de 2004 teve de ser uma concilação de contrastes em 26 de Maio, festejou-se por toda a cidade a vitória sobre o Mónaco e a gloriosa conquista da Liga dos Campeões pelo F. C. Porto; a 26 de Dezembro, o "Café F. C. Porto" resistiu às ondas de destruição causadas pelo tsunami, que provocou milhares de mortos e que deixou um rasto de devastação em toda a província de Aceh.Após este relato o que dirão os nossos queridos inimigos? Para que conste e se divulgue a grandeza do meu (nosso) F.C.PORTO.
Tânia Marques, observadora da União Europeia destacada para as eleições em Aceh, cidadã portuguesa, tripeira de gema e portista militante, chega ao outro lado do Mundo e nem quer acreditar no que vê com os próprios olhos. Pára, belisca-se e saca da câmara fotogrática, para que não haja dúvidas, para que fique o registo a milhares e milhares de quilómetros do Bolhão, da Ribeira e do Estádio do Dragão, na distante província autónoma da Indonésia, ali está o... "Café F. C. Porto", assim mesmo, sem tirar nem pôr, num edifício convenientemente azul e branco. Não, os donos não são portugueses. São indonésios e tão ou mais ferrenhos do que qualquer portista encartado e de cotas em dia...Como é hábito na bazófia nacional e na fanfarronice da grandeza colonial perdida, gabamo-nos de ter arrredondado a terra e de ter um patrício em qualquer canto do mundo. Até podia dar-se a circunstância de estes dragões de Sumatra serem longínquos descendentes dos descobridores portugueses que desembarcaram na ilha, no século XVI, mas, com toda a evidência, não é esse o caso. Nunca puseram os pés em Portugal. Não dizem um palavra de Português e muito menos com sotaque de Cedofeita. Foi o mundo multimedia que fez deles portistas fanáticos.O arrebatamento de Muslim Harum (26 anos) pelo F. C. Porto começou na época 2001-2002. Apaixonou-se pelo dragões nos jogos da Liga dos Campeões, a que assistiu pela TV, e nunca mais deixou de torcer pelo campeão português. As antenas parabólicas, dirigidas aos céus de Sumatra, captam todas as movimentações do dragão e não há jogo que Muslim e os amigos não vejam. Mesmo com a diferença horária (mais sete horas em Banda Aceh, capital da província), estes portistas asiáticos vencem o sono e não perdem um único desafio. Em dias de jogo do "fê-quê-pê" o café fica aberto até às tantas da madrugada, para que os clientes possam vibrar com as fintas de Quaresma ou com os golos de Postiga."Ir por uma das ruas principais da cidade de Banda Aceh, onde tudo é tão caracteristicamente asiático, onde as inscrições são em bahasa e ver uma casa pintada de azul e branco, onde está escrito Porto, não é alucinação devida ao tão grande amor à cidade e ao clube. É mesmo assim! É ver algo tão familiar, a milhares de quilómetros, num mundo tão diferente", conta Tânia Marques, funcionária da UE destacada como observadora para as eleições em Aceh, realizadas em Dezembro último.Lá no extremo norte de Sumatra, naquela remota comunidade de portistas ultramarinos, o ano de 2004 teve de ser uma concilação de contrastes em 26 de Maio, festejou-se por toda a cidade a vitória sobre o Mónaco e a gloriosa conquista da Liga dos Campeões pelo F. C. Porto; a 26 de Dezembro, o "Café F. C. Porto" resistiu às ondas de destruição causadas pelo tsunami, que provocou milhares de mortos e que deixou um rasto de devastação em toda a província de Aceh.Após este relato o que dirão os nossos queridos inimigos? Para que conste e se divulgue a grandeza do meu (nosso) F.C.PORTO.
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