OS "HEROIS DOS ANO 60"! Versus António Barreto!
Na “Grande Entrevista à RTP1 ontem à noite, a António Barreto, a uma pergunta da entrevistadora acerca da sua adolescência "democrática" nas lutas estudantis em Coimbra e depois em plena guerra colonial, e de como se tinha exilado para outras paragens da Europa razão dada foi de que não concordava com uma guerra injusta!
Palavra de honra que eu esperava uma resposta do género: Se eu fosse para o Ultramar, podia levar um tiro e isso não faz muito bem à saúde! Eu até o compreenderia! Mas é curioso como todas estas personagens dos exílios dos anos 60, justificam as razões das suas ausências... físicas!
Tendo um perfil que eu considero interessante como jornalista e analista político, para mim acabou logo ali a entrevista visualizada. Custa-me a aceitar estes modelos democráticos que na altura eram apontados como heróis!
Enfim neste Portugal de muitos destaques e de grandes personagens, eu começo a questionar-me de que País eles falam e vivem!
2 comments:
Nessa altura não vivia em Portugal, por isso nunca entendi muito bem, nem vivi o espírito abrilista...Mas um dia deste ouvi uma entrevista do Pacheco Pereira (Penso eu) na TSF, em que ele relembrava esses tempos.
Para justificar cenas rocambolescas, ele só afirmava com uma certa humildade que fazia parte do espírito da altura, nem tinham bem consciência do perigo que corriam nem da causa...Simplesmente era assim, quase um estilo de vida, ou se conformavam com a legalidade ou viviam na clandestinidade...
Fiquei favoravelmente surpreendida com a sua maturidade e lucidez :)
Pois, Ahlka: Eu tb. tinha sonhos e planos!Nunca fui incomodado pela PIDE, mas nunca baixei a cerviz, a ninguém!No entanto era em Portugal que eu vivia e achei que deveria tornar o meu futuro sem medos físicos, porque intelectuais eu nunca os tive!Nos dias de hoje,fazem-me rir estas histórias das licenciaturas do nosso 1º!!Devemos afrontar sempre, nunca passar ao lado!
Abraço para Ti Amiga!
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