Friday, June 01, 2007
OS PORTUGUESES E O SEU SORRISO!.... É DE RIR!
Os centros de saúde poderão vir a ter dentistas para dar resposta aos problemas básicos da saúde oral dos portugueses. No final deste mês, chegará às mãos do ministro da Saúde uma proposta para resolver aquilo que é uma das grandes lacunas do Serviço Nacional de Saúde. Mais de metade dos portugueses (60%) não tem acesso à medicina dentária por falta de dinheiro, já que a quase totalidade dos profissionais trabalham no privado.O alargamento de serviços prestados nos centros de saúde é uma das apostas para os próximos dois anos da reforma dos cuidados primários, como avançou ontem o seu coordenador Luís Pisco. A saúde oral integra este pacote.Hoje, os dentistas são praticamente inexistentes quer nos centros de saúde quer nos hospitais públicos. Em centros de saúde, são 20 em todo o país e 18 exercem nos Açores, porque o Governo Regional decidiu apostar na sua contratação. No continente, existem apenas dois - um em Bragança (por um acidente de percurso, a unidade não conseguiu encontrar higienistas dentários e acabou a contratar um dentista) e outro em Castelo de Paiva.O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, explica que a comissão nomeada em Janeiro pelo ministro Correia de Campos tem a missão de definir uma proposta concreta para alterar a situação. Mas, acrescenta, a ideia é definir um conjunto de serviços básicos de saúde oral e o modelo através do qual eles podem ser prestados. "Não podemos fazer tudo de uma vez, soltar a rolha de repente". No pacote de cuidados básicos não constam "implantes nem branqueamentos", exemplifica.Apesar de salientar que a resolução deste problema demorará anos, defende que, a partir de agora, a tutela não tem mais desculpas para protelar a situação. Até porque, na assembleia geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), no mês passado, foi firmada, pela primeira vez em 20 anos, uma resolução para que os governos considerem a saúde oral como uma prioridade. O que não é fácil, já que os problemas orais são a quarta patologia mais cara de tratar e a contratação destes profissionais teria custos financeiros elevados. Um argumento que não convence Orlando Monteiro da Silva. "O impacto financeiro de continuar a não fazer nada é muito maior do que se se fizer alguma coisa."Em Portugal, o Programa Nacional de Saúde Oral existe apenas para as crianças e tem sido sucessivamente alargado à faixa dos 3 aos 18 anos. Mas a modalidade passa pela contratualização com clínicas privadas, que recebem os pacientes em troca de um pagamento suportado pelo Estado. Desde que foi criado, contribuiu para uma grande evolução na saúde oral dos mais novos. "Mas muito continua por fazer, apenas 20% estão cobertos", explica o bastonário. Quanto ao resto da população, a oferta é um verdadeiro deserto. Não há serviços nem para a população de risco, como idosos, grávidas, doentes com HIV/sida ou pessoas que são sujeitas a cirurgias e para as quais uma simples infecção dentária é um risco. Mesmo no caso das crianças, Portugal tem falhado sucessivamente as metas. A OMS definiu que, em 2000, 50% das crianças até aos seis anos deveriam estar livres de cáries. Portugal chegou aos 30%, mas partiu de uma posição muito atrasada - em 1986 eram apenas 10%. SE HÁ MEDIDAS NO ÂMBITO DOS CUIDADOS DE SAÚDE, A DE MEDICINA DENTÁRIA É DE UMA IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL! O SORRISO DE DOS PORTUGUESES É DOS MAIS TRISTES DA NOSSA COMUNIDADE EUROPEIA! E O BEM ESTAR DE UM POVO VÊ-SE POR ESTES DETALHES!HÁ FALTA DE ESPECIALISTAS?POIS ENTÃO, VAMOS MOTIVAR OS ALUNOS QUE ANDAM NAS FACULDADES DE MEDICINA A VOCACIONAREM O SEU DESTINO PARA ESTAS AÉREAS! DAR-LHES CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE REMUNERAÇÃO ATRACTIVAS E FAZER PARA QUE O SORRISO DOS PORTUGUESES SEJA MELHOR, MAIS BONITO E SAUDÁVEL!
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment