Com a devida vénia, aqui transcrevo as palavras que homenageiam este Homem do palco, hoje desaparecido, e que subscrevo inteiramente, publicadas por pessoa que me é muito querida, no seu Blogue "SEM PÉNIS NEM INVEJA"! Aqui ficam as palavras
"Homem. Actor. “Se pudesse, matava o bicho a rir”. Não matou, mas, até partir, recusou com optimismo denodado e boa disposição a vitória do bicho que o devorava. Chegou ao fim da linha dum eléctrico chamado vida. No quotidiano, desmentia a tragédia obsessiva e claustrofóbica da personagem principal doutro eléctrico saído da pena de Tennessee Williams.
Cruzava-me com ele, só ou com a Fátima Cadima, em rua próxima. Ao mudar duma Lisboa para outra, afastei-me. Os encontros passaram a ter lugar nos teatros. Porque adorava “fazer de tipões” criou figuras inesquecíveis: o Tóni do colete de pele de vaca, o homem que, com José Pedro Gomes e Miguel Guilherme, pôs mais de 80 mil pessoas a ver Arte. Refulgiu em Inox, Conversas da Treta, O Que diz Molero e tantas peças mais!
Quem é Grande não carece de epitáfios longos. A memória tecê-los-á para sempre.
Como costumo dizer a Morte, (quase)nunca é justa! E por isso muito difícil de aceitar, mas é uma evidência e com a qual temos (por ironia) de Viver...
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