Magro, escanzelado, "pescava" com calma e paciência, tudo o que os resíduos domésticos do "malote" na Praceta da Barranha, pudessem ter de interesse para a sua faina! Traz uma bicicleta onde se faz transportar, para carregar as sua riquezas aí descobertas e um saco ás costas Já não é a primeira vez que o vejo no seu diligente trabalho! Depois fecha a tampa do malote e abala para outra pesquisa!
É para este cenário de prosperidade que avançamos paulatinamente, quando passavam despercebidos, pela calada da noite, agora já sem complexos, estes profissionais da pesquisa do lixo doméstico são um espelho da nossa sociedade!
Não me alegro, não, mas lembram as nossas contradições dos nossos tempos! Até onde recuaremos no tempo do subdesenvolvimento?
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