Mês de férias Agosto
personifica o “desligamento” das
rotinas diárias para muitas pessoas, famílias, alterações ocupacionais provocam
quebras de fluxos da informação sobre os círculos familiares e. ou, de Amigos, que muitos acreditam
necessitar para recarregar baterias para de novo enfrentar as batalhas diárias
das suas vidas e projectos para
executar. Eu gostava de fazer como todos aqueles que assim procedem apostando
neste comportamento de corte sobre tudo o que se passa á nossa volta, no mundo,
mas não consigo quebrar os elos que me ligam aos eventos de índole política e social
do meu País e do resto do mundo,
porque intuí vivermos numa era da globalização, tal e qual como se de uma
aldeia global se tratasse e á qual não nos podemos furtar ou dela abstrair…
Por isso me incomodam situações de constantes
constrangimentos, que ouvimos, vemos e lemos sobre todos aqueles que sofrem
ainda mais do que nós próprios, esta autentica odisseia das crises económicas e de valores
civilizacionais, as guerras, os conflitos que grassam um pouco por todo o
lado, tomando como nossos os sofrimentos impressionantes de vítimas tantas
vezes inocentes, deixando rudo para trás para apenas salvar as suas vidas, a
Síria é no momento um exemplo exasperante de como a Comunidade Internacional, tal como a ONU, não conseguirem deter esta onda de violência e crime que se
vai dese3nrolando á nossa frente!
Ignorar, desconhecer o que nos rodeia é o melhor modo de
estar na vida? Parece que sim! O poder da comunicação social e dos Média que tudo revelam a uma velocidade
estonteante, causa por vezes o efeito contrário, ou seja, as pessoas
voluntariamente, recusam esse acesso facilitado ao que acontece a seu lado,
pensando assim ficar mais felizes ou satisfeitos.
E eu quase que diria que se calhar são os que fazem ou
tomam a atitude mais certa. Mas é só uma impressão, porque não me consigo
abstrair do mundo á minha volta. Almejando a solução para todos estes problemas
e partilhando um pouco as dores de outros, quero continuar a acreditar que o Homem com ser superior á restante Criação, chegue a níveis de vivência
mais justas e felizes! Utopia?
Talvez, mas recuso-me a meter a
cabeça na areia, pelo menos enquanto respirar! Assim será! Mesmo em tempo de férias!
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