Vem este tema a propósito da adopção de crianças por casais inférteis
ou que por qualquer outra razão de índole emocional, desejam adoptar uma
criança, para que estas tenham uma
oportunidade de viverem numa família que os desejem de verdade e á partida sem
os condicionalismos económicos e sociais que limitam e muito uma vivência
plena!
E posso relatar o caso verídico de uma pessoa amiga que
junto com a sua esposa está em S.Tomé e Príncipe desde Setembro do ano passado
num processo de adopção de uma criança perfeitamente sinalizada e acompanhada
com vínculos afectivos já bem establecidos entre eles e a família, mas que se tem
revelado uma autentico “case study”, para a sua boa resolução! Está quase um
ano decorrido e o processo de adopção pelos vistos está ainda por resolver! Problemas
burocráticos, teias legais de difícil processamento, barreiras visíveis e invisíveis,
fazem com que a incredulidade e o desânimo façam mossa!
Pergunto eu na minha ingenuidade: Porquê, este rosário de
dificuldades, quando este casal perfeitamente identificado e sustentado nas
suas boas razões, não consegue que lhe entreguem a criança para que esta eles
como Família possam prosseguir as suas vidas? Um dia mais tarde irei com
certeza saber todos os pormenores e cá os contarei, porque de uma vez por todas
é necessário acabar com a hipocrisia de algumas instituições de acolhimento que
mais parecem prisões de seres humanos, que cometeram o crime de serem gerados
sem o Amor que merecem! Só por isso!
1 comment:
São Tomé e Principe foi durante algum tempo a saída para quem já não tinha paciência para os processos de adopção em Portugal, lá os processos corriam céleres e sem tantas burocracias,... acontece que São Tomé não é precisamente o exemplo de país organizado e assim como muitas vezes as coisas correram bem... há casos, e este é um deles, em que as coisas podem correr mesmo muito mal.
Era bom que todos conhecêssemos tudo o que está por trás deste caso, até para se evitarem os erros que aqui foram cometidos, mas ao contrário do que diz no último parágrafo, aqui não se trata de hipocrisia de instituições, trata-se sim de que por vezes o atalhar caminhos nem sempre nos leva ao destino de forma mais rápida.
Jorge Soares
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