Tuesday, August 13, 2013

OS DINOSSAUROS DA POLITICA AUTARQUICA PORTUGUESA, ANO 2013


Eles andam aí, sim os dinossauros, mas da nossa (triste) política autárquica. Elaborada uma Lei que tinha como objetivo a limitação a três mandatos consecutivos e depois teriam de se fazer á vida nas suas profissões seculares, (além de “boys” dos Partidos da nossa ilustre Democracia), eles os dinossauros, (raça potencialmente perigosa), foram descobrir no “espírito” da Lei, que afinal de contas podiam transferir-se, tal e qual as nossa vedetas do futebol, para outro clube, perdão, para outras autarquias, mesmo que fosse ali mesmo ao lado da qual saem…

Leiam um extrato da Lei;

 (…) Em concreto, está em cima da mesa a questão de saber se (i.) a limitação aí preceituada se aplica à função em si (independentemente de qualquer consideração de índole territorial) ou (ii.) se, ao invés, essa mesma limitação se aplica unicamente a uma determinada área geográfica, onde o autarca visado exerceu funções., (…)

Estão a ver?

Os dinossauros acabaram por descobrir essa possibilidade milagrosa de se perpetuarem no poder autárquico, até ficarem senis. Ou por má sorte, (deles) morrerem de qualquer mal ruim!

Não reconhecem a sensatez de se retirarem e dar a oportunidade a outros de mostrarem as suas capacidades, como se eles fossem insubstituíveis! Como diz o sábio Povo, “De insubstituíveis estão os cemitérios cheios!”

Não conseguem vislumbrar a vergonha que é nomear elementos que estão na cadeia por roubarem o Estado e inscrevê-los nas suas listas para novos mandatos! Esta classe de políticos estão a desbaratar todo o crédito que granjearam nestes quarenta anos de Democracia de Abril

Não dão espaço às novas gerações, quase que a dizerem que estes não são inteligentes nem sabem gerir o que quer que seja!


Metem-me pena estas personalidades que teimosamente, tal e qual meninos mimados, se recusam a ser sensatos, a verem o óbvio e substanciarem com a Ética a sua passagem pela política!

Tenham juízo senhores…dinossauros!

Thursday, August 08, 2013

ENSINO PÚBLICO E ENSINO PRIVADO.


Já em tempos aflorei esta questão tão importante do que deve ser o Ensino na Escola Pública e por oposição o Ensino nas Escolas e Universidades Privadas.

De um lado defensor acérrimo do acesso livre e tendencialmente gratuito de todos os que procurem a aquisição de novas competências, mesmo em idade adulta, (refiro-me a todos aqueles que por esta ou aquela razão, não puderam concretizar a Escolaridade básica, do 9º e 12ºs Anos), não entendo o retirar cada vez mais visível, do papel das Escolas Públicas e repticiamente a procurar favorecer os Estabelecimentos Privados de Ensino. Seja em acordos e parcerias, alegando a falta de resposta nesses locais do M.E., seja de uma forma assumida e sustentada em melhores resultados de Aprendizagem, Nuno Crato parece estar a ceder a esses interesses que visam apenas o vender de serviços para obtenção de lucros financeiros!

As Escolas Privadas existem para isso, não contesto, o que reprovo é o favorecimento que pretendem em igualdade de circunstâncias com o Ensino Público! Eu sempre vi o sector Privado e o sector Público como diferentes e opostos, competindo nos Mercados das suas especialidades, mas sem ajudas financeiras meio escondidas e camufladas em protocolos, parcerias, sempre na mira do dinheiro Público.

As Escolas e Universidades Privadas querem concorrer no Sistema de Ensino, muito bem, sustentem-se a si próprias recebendo daqueles que podem pagar os seus serviços! Mais nada.

E deixar á Escola Pública a possibilidade de todos aqueles, (e é a grande maioria) que sem posses financeiras, querem os seus filhos formados com uma Instrução satisfatória, para poderem enfrentar os desafios das suas vidas e mercados de Trabalho.

A mesma visão para os verdadeiros atores do Ensino, disciplinando a sua atuação, ou seja, os Professores devem ser acarinhados e apoiados, em especial na faceta da exclusividade no local de Ensino. Não permitir que professores atuem em simultâneo nas Escolas Públicas e Privadas. O que a prática dessa filosofia nos diz, é que o seu desempenho é diferenciado nos seus graus de exigências e obrigações, criando situações injustas de aprendizagem para os alunos do setor Público. Depois mostram ufanos os rankings passando um atestado de incompetência aos atores do Ensino Público! Como se fosse o mesmo que competir em F1 com um carro tipo Fiat 600, ao lado de um Maserati de alta cilindrada! Ora bolas…

Eu que nem simpatizo por aí além com Mário Nogueira, nestas questões começo a pensar que ele tem razão…o que é mau indicador!

Sr. Nuno Crato, vamos lá a mostrar serviço e acabar com estas indefinições e trazer paz e competência ao seu Ministério e ao ensino Público em especial!