Eles andam aí, sim os dinossauros, mas da nossa (triste)
política autárquica. Elaborada uma Lei que tinha como objetivo a limitação a
três mandatos consecutivos e depois
teriam de se fazer á vida nas suas profissões seculares, (além de “boys”
dos Partidos da nossa ilustre Democracia), eles os dinossauros, (raça
potencialmente perigosa), foram descobrir no “espírito” da Lei, que afinal de
contas podiam transferir-se, tal e qual as nossa vedetas do futebol, para outro
clube, perdão, para outras autarquias, mesmo que fosse ali mesmo ao lado da
qual saem…
Leiam um extrato
da Lei;
(…) Em concreto,
está em cima da mesa a questão de saber se (i.) a limitação aí preceituada se
aplica à função em si (independentemente de qualquer consideração de índole
territorial) ou (ii.) se, ao invés, essa mesma limitação se aplica unicamente a
uma determinada área geográfica, onde o autarca visado exerceu funções., (…)
Estão a ver?
Os dinossauros acabaram por descobrir essa
possibilidade milagrosa de se perpetuarem no poder autárquico, até ficarem
senis. Ou por má sorte, (deles) morrerem de qualquer mal ruim!
Não reconhecem a sensatez de se retirarem e dar a
oportunidade a outros de mostrarem as suas capacidades, como se eles fossem insubstituíveis!
Como diz o sábio Povo, “De insubstituíveis estão os cemitérios cheios!”
Não conseguem vislumbrar a vergonha que é nomear elementos
que estão na cadeia por roubarem o Estado e inscrevê-los nas suas listas para
novos mandatos! Esta classe de políticos estão a desbaratar todo o crédito que
granjearam nestes quarenta anos de Democracia de Abril
Não dão espaço às novas gerações, quase que a dizerem que
estes não são inteligentes nem sabem gerir o que quer que seja!
Metem-me
pena estas personalidades que teimosamente, tal e qual meninos mimados, se
recusam a ser sensatos, a verem o óbvio e substanciarem com a Ética a sua
passagem pela política!
Tenham juízo
senhores…dinossauros!