DESCONTROLE DA NATALIDADE
Desde há muitos anos que a mensagem de controlar a natalidade foi passada nas nossas gentes com o objectivo de evitar famílias numerosas e porque fundamentalmente os valores da maneira como se educavam os filhos mudaram de maneira drástica a partir do 25 de Abril de 1974. Com a revolução dos cravos e a diferente maneira como se passou a viver, despertou as pessoas para uma melhor consciência de como formar uma família numa situação de ambos os progenitores trabalharem fora de casa e sobrar a questão de como educar os filhos sem a sua presença durante a maior parte do dia!
E foi assim que o controle da natalidade começou em força! Foram e são anos de glória para as pílulas e preservativos!
Passados mais de 30 anos as estatísticas não mentem: cada vez nascem menos pessoas em Portugal, devido a estas condicionantes, os casais ficam por 1 filho e por este andar a continuidade da espécie não está garantida no futuro!
Vem agora o governo alarmado lançar algumas medidas para estimular a natalidade com incentivos para que esta situação se reverta...
Mas a menos que as medidas sejam mesmo eficazes (pelo menos semelhantes aos países europeus mais desenvolvidos nesta área, ex. FRANÇA,) não sei como vamos convencer os pais a "trabalharem" com mais afinco e sem "rede" para aumentar a prole! E mais: Que garantias têm, de quem por eles olhem de modo satisfatório e economicamente acessível?
No meu caso particular contribuí com dois filhos mas a minha vontade era de muitos mais!Mas também sei o quanto os custa a criar nestas condições difíceis! E como eu milhares de casais assim pensam ou pensavam!Espero bem que esta situação mude para mais e melhor quantidade de cidadãos neste país mas que vai levar algum tempo a convencer-nos desta mudança, lá isso vai!
Desde há muitos anos que a mensagem de controlar a natalidade foi passada nas nossas gentes com o objectivo de evitar famílias numerosas e porque fundamentalmente os valores da maneira como se educavam os filhos mudaram de maneira drástica a partir do 25 de Abril de 1974. Com a revolução dos cravos e a diferente maneira como se passou a viver, despertou as pessoas para uma melhor consciência de como formar uma família numa situação de ambos os progenitores trabalharem fora de casa e sobrar a questão de como educar os filhos sem a sua presença durante a maior parte do dia!
E foi assim que o controle da natalidade começou em força! Foram e são anos de glória para as pílulas e preservativos!
Passados mais de 30 anos as estatísticas não mentem: cada vez nascem menos pessoas em Portugal, devido a estas condicionantes, os casais ficam por 1 filho e por este andar a continuidade da espécie não está garantida no futuro!
Vem agora o governo alarmado lançar algumas medidas para estimular a natalidade com incentivos para que esta situação se reverta...
Mas a menos que as medidas sejam mesmo eficazes (pelo menos semelhantes aos países europeus mais desenvolvidos nesta área, ex. FRANÇA,) não sei como vamos convencer os pais a "trabalharem" com mais afinco e sem "rede" para aumentar a prole! E mais: Que garantias têm, de quem por eles olhem de modo satisfatório e economicamente acessível?
No meu caso particular contribuí com dois filhos mas a minha vontade era de muitos mais!Mas também sei o quanto os custa a criar nestas condições difíceis! E como eu milhares de casais assim pensam ou pensavam!Espero bem que esta situação mude para mais e melhor quantidade de cidadãos neste país mas que vai levar algum tempo a convencer-nos desta mudança, lá isso vai!
3 comments:
Aqui no Brasil é assim: quanto mais pobre, mais filhos, ou quanto mais filhos, mais pobres, nem sei mais...
só sei que morro no Nordeste, uma das regiões mais devastadas pela seca e pela fome (não exatamente onde eu moro)e as famílias do interior mesmo sem quase nada pra comer, são numerosas... Minha avó mesmo costumava dizer "onde come um, come onze e ela teve onze filhos" inclusive uma menina que é mais nova que eu e que hoje já tem três filhos...
Cada vez está mais dificil, porque há uma serie de condicionantes envolvidas!
Eu por exemplo, tenho 30 anos e ainda não estabilizei a minha situação profissional. Hoje em dia trabalha-se em trabalho temporário, depois fazem-se não sei quantos contractos, a efectividade já não é um posto e com o desemprego que há quem não dá o duro e faz horas extra-rua, venha o próximo! Gravidez? Isso então nem ve-la!
Depois as casas sempre a subir, infantários a um balurdio, os salários a descer e cada vez a exigirem mais, mediante estas condições económicas quem pode ter filhos?
Mas estás a dar-me ideias para um post! :)
Bia:Com a tua narração, acabaste de retratar Portugal nos anos 50/60! Era assim também com os portugueses mais descuidados! E por isso as grandes dificuldades em criá-los com todas necessidades que os filhos mereciam! Nunca poderemos voltar a níveis de natalidade desse calibre!Porque os tempos mudaram, em especial na Europa, que atingiu níveis de vida de padrões diferentes que não se compadecem com essas situações...
Marta:Por oposição á Bia, aí está o retrato fiel dos nossos tempos de hoje e todas as condicionantes para que não haja famílias numerosas... é como digo só se o nossos políticos no governo tiverem actos concretos e válidos que sustentem MESMO, uma nova maneira de constituir e suportar as famílias! Aguardo pelas tuas ideias num post sobre este tema tão actual...Vamos lá!
Beijos!
Jorge madureira
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