Indissociáveis, são os afetos de todas as nossas relações humanas
com outros e connosco próprios. Faço esta reflexão porque hoje de modo quase casual
a minha mulher me disse que um nosso Amigo comum, tinha falecido após uma prolongada
doença daquelas rotuladas como impossíveis de debater e vencer.
Nas nossas rotinas diárias quanto mais se prolongam no
tempo, mais se esbatem para nós essas inevitabilidades e quando a notícia chega
abrupta, sentimo-nos mal, emocionados, despertos de novo para uma realidade que
já há muito sabemos, mas que quase instintivamente relevamos…
Mas que em contraponto nos motiva a realinhar possíveis
desvios nas nossas vidas e valorar ainda mais os nossos relacionamentos, dos
nossos Amigos e Família, para que pelo menos usufruamos dessas cumplicidades afetivas,
que só nos podem fazer bem, ainda que nos obriguem a enfrentar e resolver os
problemas e diferenças de pensamentos e ação e nos defendam melhor do impacto
que as más novas em nós exercem! Não sentirmos nestes momentos, que poderíamos
ter feito muito mais e evitarmos sensações ou sentimentos de culpa.
Por todas estas razões, usemos estas nossas redes e laços afetivos
com a maior intensidade possível, porque é o nosso melhor e maior desafio, dia a pós dia…
Eliminarmos o trivial ou acessório e favorecermos o
fundamental! Pensem nisto!
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