Este dia simbólico
que nós Portugueses (todos), tem “nuance” muito particulares que nos evidenciam
o que têm sido os nossos dias. Um exemplo prático e vivo: Estou no café habitual
nesta manhã e nas mesas contíguas, mais ou menos as mesmas pessoas que tal como
eu, habitualmente frequentam este espaço. Com a atenção desperta enquanto leio
as novas no meu jornal, consigo escutar na mesa ao lado três cavalheirosa
discutirem entre si os segredos dos bastidores do futebol, sportinguistas que vão, zurzindo como é óbvio no reinado azul, não escondendo as suas
mágoas por tempo tão minguados de vitórias no reino leoninos.
A dona do café anda a fazer um peditório mesa a mesa, para
uma instituição social qualquer,
como sempre digo-lhe que não contribuo e ela me diz “amigos como sempre", sem
dúvida, eu só contribuo voluntariamente para “cenas” em que acredito.
Na TV vai
passando o discurso em direto do presidente Cavaco, (pensei noutro nome que lhe deram) com ar não folião mas
sério, cansado, como quem está a fazer um frete, dissertando apenas com algum
denodo na sua área preferida da Economia,
no que o País tem feito e no que tem de fazer, não se vê o brilho nos olhos que
os portugueses tanto gostariam de ver de se inspirarem.
Um dia a sério, porque não vale a pena lamentos, pedimos
apenas que nos seja permitida viver em Liberdade
se possível sem os opressores por perto ou pelo menos sem os conseguirmos
descortinar, quanto mais não seja, neste dia simbólico!
Costuma dizer-se que a Liberdade
e a Democracia têm um preço. E os portugueses estão cada vez mais sensíveis
a esta premissa! Olá se estamos!
Viva Portugal!
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