Nos casos mais mediáticos fica patente para o grande
público, o modo e o estilo dos advogados
que defendem as suas causas, (leia-se clientes), proferindo frases que
muitas vezes chocam quem as ouve. Ou seja, aparentemente baseadas na arrogância
ou afirmação da verdade original, intocável, feita á medida do acusado. Um
exemplo:
Causa: Processo Duarte Lima e os terrenos de Oeiras. Num negócio
muito mal explicado a Saliência do ex-Deputado do PSD, para justificar a
cumplicidade de seu filho, como se ele fosse um débil mental e não se tivesse
apercebido da aparente confusão deste negócio que teria contornos pouco éticos
Quase que me atrevo a dizer que estas tristes situações quando surgem na opinião
pública têm dois níveis:
Primeiro: Se as personagens tiverem algum relevo público ou político
são vistos de uma maneira.
Segundo: Se forem vulgares Cidadãos arriscam-se a um
julgamento sumário sem o apoio dos advogados mediáticos que no primeiro caso
citado, têm!
E eu bem sei que os advogados vivem e obtêm os seus
proveitos deste tipo de trabalho. Mas para estas personalidades que são
chamadas a opinar sobre tudo e todos, deveriam ter um pouco mais de recato.
Não podemos ter a perceção de que há uma justiça para ricos e outra para pobres.
E esta classe da Advocacia tem um
papel fundamental e importante, desde que se não deixem influenciar pelos
holofotes do mediatismo…
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