REFLEXÕES DE VERÃO...
Num destes dias passeando pela praia, sentindo a agua molhando os meus pés, naquele vai-vem imparável e delicioso, sentindo a areia em movimento e o aroma da maresia, dei comigo a questionar-me mais uma vez, para onde nos levará a cegueira das nossas gentes para com o nosso planeta! A velocidade dos nossos dias, a vivência feita de novas descobertas, a insaciável necessidade de encontrar algo de novo e mais rápido, que acelere o tempo quase ao infinitésimo do segundo, é imparável! Se para isso se torna necessário poluir, estragar, envenenar, pois que assim seja! O que não se pode é parar esta sede imparável do progresso! Perto de onde moro, uma petroquímica, envia clandestinamente esgotos directamente para estas praias que calcorreio, e sempre que se tornam notadas (como se nós já não o soubéssemos há anos!), lá vem a desculpa esfarrapada de uma avaria na drenagem e tratamentos dos efluentes. E lá prometem pela enésima vez que tal não voltará a acontecer....
Por isso não me admira aquele gesto tragicómico de uma "centena" de jovens ambientalistas, que deram cabo de uma campo de milho "transgénico", perante o caricato desespero do agricultor e das forças da GNR...seja um retrato dos nossos dias!
Mas o que me preocupa neste caso não é o agricultor, não, mas sim, é de quem dá a ideia de cultivar este tipo de alimento, que consabidamente tem muitos inconvenientes para a nossa saúde (como dezenas de outros) e se não forem denunciados, terão para nós cidadãos comuns as consequências que se sabem, tudo pela inesgotável sede do lucro e altas produções!
Temos de cuidar do nosso espaço terrestre, para nosso usufruto, mas com qualidade de vida, sem cedências ao desvario dos excessos do progresso! E quantos mais "problemas" vão acontecendo em nome de um desenvolvimento das pessoas do mundo...
Olhando para as águas deste oceano bendito, passando célere nos meus pés, adivinho para ele dias difíceis, e nós seres humanos, raça dita inteligente, estamos a ser um pouco "calaceiros" com estes nossos elementos, mas vamos fazendo de conta e que nada se passa...
Num destes dias passeando pela praia, sentindo a agua molhando os meus pés, naquele vai-vem imparável e delicioso, sentindo a areia em movimento e o aroma da maresia, dei comigo a questionar-me mais uma vez, para onde nos levará a cegueira das nossas gentes para com o nosso planeta! A velocidade dos nossos dias, a vivência feita de novas descobertas, a insaciável necessidade de encontrar algo de novo e mais rápido, que acelere o tempo quase ao infinitésimo do segundo, é imparável! Se para isso se torna necessário poluir, estragar, envenenar, pois que assim seja! O que não se pode é parar esta sede imparável do progresso! Perto de onde moro, uma petroquímica, envia clandestinamente esgotos directamente para estas praias que calcorreio, e sempre que se tornam notadas (como se nós já não o soubéssemos há anos!), lá vem a desculpa esfarrapada de uma avaria na drenagem e tratamentos dos efluentes. E lá prometem pela enésima vez que tal não voltará a acontecer....
Por isso não me admira aquele gesto tragicómico de uma "centena" de jovens ambientalistas, que deram cabo de uma campo de milho "transgénico", perante o caricato desespero do agricultor e das forças da GNR...seja um retrato dos nossos dias!
Mas o que me preocupa neste caso não é o agricultor, não, mas sim, é de quem dá a ideia de cultivar este tipo de alimento, que consabidamente tem muitos inconvenientes para a nossa saúde (como dezenas de outros) e se não forem denunciados, terão para nós cidadãos comuns as consequências que se sabem, tudo pela inesgotável sede do lucro e altas produções!
Temos de cuidar do nosso espaço terrestre, para nosso usufruto, mas com qualidade de vida, sem cedências ao desvario dos excessos do progresso! E quantos mais "problemas" vão acontecendo em nome de um desenvolvimento das pessoas do mundo...
Olhando para as águas deste oceano bendito, passando célere nos meus pés, adivinho para ele dias difíceis, e nós seres humanos, raça dita inteligente, estamos a ser um pouco "calaceiros" com estes nossos elementos, mas vamos fazendo de conta e que nada se passa...
5 comments:
Felizmente há uma larga minoria que se atreve a dar um salto para o lado e mostrar que discorda e que se recusa a aceitar uma qualquer "desculpa esfarrapada". Que os ideais sejam incómodos para muitos, mas que por isso não nos calemos!
Obrigada pelo teu comentário. Partilhamos sentido crítico, mar e Torga. Está decidido, voltarei. :)
Nós não estamos a destruir a terra, porque a terra tem a capacidade de se renovar a ela mesma, estamos é a destruir-nos a nós próprios!
Iharah: As tuas palavras só me fazem sentir grato pela partilha destas palavras, que são sentidas e temidas pelas más consequências que os nossos actos de vida possam trazer para o global quando não controlados com um mínimo de inteligência...
Marta: Eu tenho dúvidas da capacidade de regeneração do nosso planeta Terra...é so olhar um pouco por todo o lado!Mas nós somos os actores principais...
Ainda bem que só paramos de vez em quando para pensar no assunto, porque ele é mesmo preocupante.
Inventam-se protocolos, para minimizar a destruição do planeta, onde é possível comprar quotas de poluição a países não aderentes...Tudo é traduzido numa única e mesma linguagem : dinheiro.
É de facto revoltante.
Ahlka: Pois é como dizes! Embora não possamos estar sempre a bater no "céguinho", o problema existe e se não houver coragem dos ditoa mais poderosos(e mais poluidores), ele não se resolve! Claro, sempre o dinheiro!
Beijinho
Jorge madureira
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