A apresentação da família da minha amiga, na sua casa, fez-me questionar a minha ignorância acerca do convívio com pessoas de raça negra! Senti vergonha de mim mesmo; o irmão mais novo mostrou-me os seus trabalhos escolares e partilhou comigo os seus planos para o futuro. Acho que aí começou a sério o meu amadurecimento como pessoa!A minha amiga, não tinha alojamento para mim, mas uma outra família conhecida dela prontificou-se a hospedar-me por aqueles dias. Eram pessoas com origem no Algarve (Pinheiro Marim) embora todos os 4 filhos (1 rapaz e 3 raparigas) tivessem nascido já em Angola.
De todo estas experiências com estas duas famílias, aprendi coisas muito interessantes e apreciei a comida local tendo o peixe quase sempre presente! O pirão, a muamba de peixe…Convém lembrar que Tombua (ex-Porto Alexandre era uma pequena cidade dedicada em exclusivo á pesca e tratamento de peixe.
Um pormenor curioso que nunca mais esqueci, eram as quantidades enormes de moscas que pairavam por toda a cidade! Era incrível! Consequência da indústria local! Fomos ao cinema local ver um filme de que não lembro o nome, assisti a um sábado de fados (o pai algarvio era um cantador de fados!)!
Enfim, após 3 dias de grandes convívios aprendi a ser uma pessoa mais tolerante e conhecedora das gentes angolanas. O meu objectivo foi conseguido e fiquei grato para sempre a todas aquelas pessoas que por lá conheci! Cheguei a ver gentes de Matosinhos, que lá faziam a sua vida profissional ligadas como é evidente á indústria pesqueira1
Chegando a hora de voltar a Luanda, a minha amiga veio acompanhar-me até Namibe (ex-Moçâmedes) viajamos numa pick up de um comerciante local e conhecido da sua família levando a gentileza e fidalguia a limites que eu não tive coragem de ultrapassar por gratidão e uma Amizade sincera para todo os sempre e sabendo que seria difícil tornar a encontramo-nos (como aconteceu de verdade)!
Mas onde quer que estejam todas estas pessoas ficaram Amigos para sempre!
Já na cidade de Namibe, ao fim do desse mesmo dia, tornei a apanhar o comboio de mercadorias, agora no sentido da cidade do Lubango (ex-Sá da Bandeira), viajando durante toda a noite o que eu aproveitaria para dormir um pouco, da mesma maneira como na vinda! Já sentia aquela terra angolana de uma maneira mais intensa! Era já um angolano de coração….
(continua)
De todo estas experiências com estas duas famílias, aprendi coisas muito interessantes e apreciei a comida local tendo o peixe quase sempre presente! O pirão, a muamba de peixe…Convém lembrar que Tombua (ex-Porto Alexandre era uma pequena cidade dedicada em exclusivo á pesca e tratamento de peixe.
Um pormenor curioso que nunca mais esqueci, eram as quantidades enormes de moscas que pairavam por toda a cidade! Era incrível! Consequência da indústria local! Fomos ao cinema local ver um filme de que não lembro o nome, assisti a um sábado de fados (o pai algarvio era um cantador de fados!)!
Enfim, após 3 dias de grandes convívios aprendi a ser uma pessoa mais tolerante e conhecedora das gentes angolanas. O meu objectivo foi conseguido e fiquei grato para sempre a todas aquelas pessoas que por lá conheci! Cheguei a ver gentes de Matosinhos, que lá faziam a sua vida profissional ligadas como é evidente á indústria pesqueira1
Chegando a hora de voltar a Luanda, a minha amiga veio acompanhar-me até Namibe (ex-Moçâmedes) viajamos numa pick up de um comerciante local e conhecido da sua família levando a gentileza e fidalguia a limites que eu não tive coragem de ultrapassar por gratidão e uma Amizade sincera para todo os sempre e sabendo que seria difícil tornar a encontramo-nos (como aconteceu de verdade)!
Mas onde quer que estejam todas estas pessoas ficaram Amigos para sempre!
Já na cidade de Namibe, ao fim do desse mesmo dia, tornei a apanhar o comboio de mercadorias, agora no sentido da cidade do Lubango (ex-Sá da Bandeira), viajando durante toda a noite o que eu aproveitaria para dormir um pouco, da mesma maneira como na vinda! Já sentia aquela terra angolana de uma maneira mais intensa! Era já um angolano de coração….
(continua)
7 comments:
Que bonito!
É sempre muito importante o convívio com outras culturas porque nos faz criar pontos de vista diferentes. Eu quando fui dar aulas para o Algrave gostei daquela atitude descontraída que eles têm e o povo Nortenho não tem. Mas...tive que voltar...até porque estou tão distante e tenho que olhar às questões financeiras.
Pena ...quando estamos bem ...ter que voltar. Sofre-se nesses minutos...
um abraço
Sílvia: è deste modo que se aprende! Admitindo sempre a possibilidade de novas coisas!E ter a humildade de o reconhecer...
Beijinho
Jorge madureira
Viva Jorge!
Vi o seu comentário no blogue do meu colega Barradas e fiquei curiosa! Vim cá espreitar e eis que encontro aqui também algumas conversas sobre Angola! Gostei de ler e ver as imagens deste primeiro post e já vi que tem mais qualquer coisa! Vou voltar com mais tempo para poder descobrir a sua experiência, aqui por terras Angolanas! Também cá estou, também tenho um blogue onde de vez em quando falo de pequenas curiosidades angolanas mas, o conteúdo é bem diferente. Passe por lá se quiser recordar como se faz a moamba de galinha ou o pirão (funge) de que fala neste post!
Um abraço Mangolé!
MIgas: A tua visita além da boa surpresa, alegrou-me de uma maneira especial, porque consegues descodificar aquilo que escrevo, sempre no sentido útil e inteligente!Aparece sempre que quiseres!
Abraço Mangolé para ti!
Jorge madureira
Belas imagens, belo texto:)))
Parabéns!
Beijo continuado
(*)
Um bom intercâmbio! Nada como conhecer novas culturas, pois assim aprendemos sempre.
Um beijo pra ti
3º Encontro de Alexandrenses (ex:Porto Alexandre=Tombua)
Póvoa de Varzim,2 Maio de 2009
inscrições kimbarespovoa2009.blogspot.com
Paulo Maranhão
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