ZONA ENVOLVENTE Á CIDADE...2007
VISTA AÉREA DA ESTAÇÃO DOS C.F. DA CIDADE DO LUBANGO E ONDE EMBARQUEI NA ALTURA 1973. FOTO DO GOOGLE EARTH 2007
Depois da cidade em direcção a Sul é este o cenário que se nos depara com a majestosa serra da Chela e a estrada da Leba!Admirável obra de engenharia!
Foi uma "visão" como esta que eu vi junto á estação dos comboios..
Zona industrial da Lubango.
O percurso assinalado a côr rosa é o da 2ª etapa!
POR TERRAS ANGOLANAS-HUAMBO (NOVA LISBOA) -LUBANGO (SÁ DA BANDEIRA) 2º ETAPA.
No dia seguinte, logo pela manhã, despedi-me do senhor da residencial com a promessa de voltar no regresso ali, com a qual o snr concordou, e fui apanhar o autocarro para a cidade da Lubango (Sá da Bandeira). Perguntei ao motorista quanto tempo levaríamos a lá chegar e ele disse-me que por volta da 6 das tarde. Sem poder nomear todos os nomes de todos os lugares por onde passei, relembro Ganda (onde fizemos uma paragem para almoço, e para desentorpecer as pernas e ainda Cubal as minhas impressões, retiveram outra vez o excelente estado da estrada com longas rectas e um piso alcatroado impecável pelo que o autocarro “deslizava” suavemente sem ser em altas velocidades! Eu tentava reter todas as imagens possíveis, visto que era a primeira vez que por aquelas bandas passava e ia confirmando o que me tinham dito, bonitas paisagens de uma geografia planáltica com grandes horizontes visuais de uma Natureza plena…tendo contrastes fortes com o Norte de Angola, montanhoso e densamente arborizado.
Mais á frente um outro pormenor que chamou a atenção foi a chegada a um entroncamento que direccionava os rumos, ou para Lobito e Benguela e o outro para o meu destino, ou seja, Lubango (Sá da Bandeira! Gostaria na altura de visitar estas duas cidades, mas ficaria para outra oportunidade (o que não veio a acontecer, infelizmente!).
Chegamos ao fim do dia como tinha dito o motorista já o sol tinha descido no horizonte e já com a noite rápida a surgir, pude aperceber-me da grandeza da cidade com oseu movimento e luminosidades. Outro pormenor de fim de viagem é a sensação de quem vem do Norte para o Sul, a ideia que nos marca é que Angola terminava ali! Vèem-se após a cidade os contrafortes da Serra da Leba como se não houvesse mais território! Lindo para quem chega pela 1ª vez. Como era o meu caso!
Depois de sair do autocarro e já previamente informado de que poderia fazer de noite a viagem para a cidade de Namibe (Moçâmedes) de comboio e durante a noite, (comboio de mercadorias com uma ou duas carruagens para passageiros), depois de comer algo no restaurante mais próximo, fui de abalada até á estação fazer horas .O comboio partia ás 22.00 horas e fiquei deliciado e nas nuvens, quando vi pela primeira vez ao vivo e perto de mim, uma rapariga Muila “vestida” e trajada, tal e qual como eu conhecia das fotografias! Enfeites no cabelo e os seios limpos ali para quem como eu, tive de disfarçar um certo nervosismo pela imagem forte e linda de morrer que as tradições ricas dos povos angolanos mostravam em plena cidade! Inesquecível!
Quando embarquei na carruagem o funcionário disse-me que a viagem duraria toda a noite (como transportava mercadorias tinha paragens em todas as estações), chegaria pelo início da manhã á cidade de Namibe-Moçâmedes…
(continua…)
No dia seguinte, logo pela manhã, despedi-me do senhor da residencial com a promessa de voltar no regresso ali, com a qual o snr concordou, e fui apanhar o autocarro para a cidade da Lubango (Sá da Bandeira). Perguntei ao motorista quanto tempo levaríamos a lá chegar e ele disse-me que por volta da 6 das tarde. Sem poder nomear todos os nomes de todos os lugares por onde passei, relembro Ganda (onde fizemos uma paragem para almoço, e para desentorpecer as pernas e ainda Cubal as minhas impressões, retiveram outra vez o excelente estado da estrada com longas rectas e um piso alcatroado impecável pelo que o autocarro “deslizava” suavemente sem ser em altas velocidades! Eu tentava reter todas as imagens possíveis, visto que era a primeira vez que por aquelas bandas passava e ia confirmando o que me tinham dito, bonitas paisagens de uma geografia planáltica com grandes horizontes visuais de uma Natureza plena…tendo contrastes fortes com o Norte de Angola, montanhoso e densamente arborizado.
Mais á frente um outro pormenor que chamou a atenção foi a chegada a um entroncamento que direccionava os rumos, ou para Lobito e Benguela e o outro para o meu destino, ou seja, Lubango (Sá da Bandeira! Gostaria na altura de visitar estas duas cidades, mas ficaria para outra oportunidade (o que não veio a acontecer, infelizmente!).
Chegamos ao fim do dia como tinha dito o motorista já o sol tinha descido no horizonte e já com a noite rápida a surgir, pude aperceber-me da grandeza da cidade com oseu movimento e luminosidades. Outro pormenor de fim de viagem é a sensação de quem vem do Norte para o Sul, a ideia que nos marca é que Angola terminava ali! Vèem-se após a cidade os contrafortes da Serra da Leba como se não houvesse mais território! Lindo para quem chega pela 1ª vez. Como era o meu caso!
Depois de sair do autocarro e já previamente informado de que poderia fazer de noite a viagem para a cidade de Namibe (Moçâmedes) de comboio e durante a noite, (comboio de mercadorias com uma ou duas carruagens para passageiros), depois de comer algo no restaurante mais próximo, fui de abalada até á estação fazer horas .O comboio partia ás 22.00 horas e fiquei deliciado e nas nuvens, quando vi pela primeira vez ao vivo e perto de mim, uma rapariga Muila “vestida” e trajada, tal e qual como eu conhecia das fotografias! Enfeites no cabelo e os seios limpos ali para quem como eu, tive de disfarçar um certo nervosismo pela imagem forte e linda de morrer que as tradições ricas dos povos angolanos mostravam em plena cidade! Inesquecível!
Quando embarquei na carruagem o funcionário disse-me que a viagem duraria toda a noite (como transportava mercadorias tinha paragens em todas as estações), chegaria pelo início da manhã á cidade de Namibe-Moçâmedes…
(continua…)
3 comments:
Bem...já se denotam algumas emoções fortes. Aliás eu penso que essas terras são fortes tanto na tonalidade como nos contrastes com as nossas terras. Eu sinto que se fosse lá iria ser muito feliz.
beijo
Caro amigo
Obrigado pela sua visita ao "Quanto Mais Quente Melhor" que, de momento, também está em hibernação.
Como só hoje é que o vi, só hoje é que respondi ao seu comentário.
Um abraço e boa sorte
Não posso deixar passar aquela estrada em branco....Tão perigosamente espectacular! ;)
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