Entre o silêncio e a escuridão
E o silêncio era tanto
que arranhava a alma
E era tão frio que doía
e tão assustador
que medrava
arrepiando a pele
que nem o morno da noite
aquecia
e o escuro arrastava-se
infindável, atrevido;
movendo-se
calado na sombras
que teimavam em brincar
de aguçar-me os sentidos.
Dedos trêmulos e longos
tateando o nada
entre os contornos imaginários
da tua silhueta.
Encolhi-me nua
em posição fetal
até que o silêncio
frio e letal
rompeu na alvorada,
a luz tênua
de uma manhã a mais
e adormeci...
(Menina do Rio)®
ver blogue: meninamomentos@blogspot.com
é uma pequena homenagem que faço á autora deste blogue, rico em substância poética e não só...
2 comments:
O poema está lindo demais!!!!
Clara: Pois então, era essa a minha
intenção! Partilhar coisas boas que este Mundo louco não está para brincadeiras...
JOrge
Post a Comment