Friday, July 31, 2009

PORTUGAL E O MUNDO DO FUTEBOL...DITO PROFISSIONAL!


"O que é nacional é bom" - a mesma frase do anúncio, mas agora para defender os jogadores de futebol portugueses. O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) criticou o excesso de estrangeiros na Liga portuguesa e exigiu a clarificação dos critérios para a convocação de jogadores naturalizados à selecção nacional.Joaquim Evangelista, mostrou-se preocupado pela descaracterização dos clubes e da selecção nacional. Na última época, os clubes da Liga utilizaram 100 jogadores nacionais (45 por cento) contra 123 atletas estrangeiros (55 por cento). Estes números fazem da Liga portuguesa a segunda com mais estrangeiros a nível europeu, de acordo com os dados do Observatório dos Jogadores Profissionais de Futebol e do Centro Internacional de Estudo do Desporto.Portugal tem 53,7 por cento de jogadores estrangeiros, apenas superado pelos 59,1 por cento de Inglaterra. Uma realidade "preocupante" e que está a acentuar-se nesta pré-época, diz o sindicalista.A par desta realidade, Evangelista vai solicitar uma reunião com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, e com o seleccionador nacional, Carlos Queiroz, para esclarecer "que projecto se quer para o futebol nacional". "Sempre fui contra a naturalização de jogadores para a selecção", admitiu Evangelista, vincando que "não pode valer tudo para atingir o objectivo [da qualificação para o Mundial de 2010]". "Não se deve hipotecar o futuro do futebol nacional a troco do resultado desportivo imediato", frisou."

EU TAMBÉM PENSO QUE SE ESTÁ A BRINCAR PERIGOSAMENTE COM ESTA MODALIDADE E O SEU FUTURO EM PORTUGAL!
ESTA QUASE IRRACIONALIDADE NA AQUISIÇÃO DE FUTEBOLISTAS ESTRANGEIROS COMPRADOS AO “QUILO” SEM CRITÉRIOS DE RIGOR, A TROCO DE REMUNERAÇÕES IMPOSSÍVEIS DE SUSTENTAR PELA GRANDE MAIORIA DOS CLUBES QUE JOGAM NAS LIGAS PROFISSIONAIS, FAZ-ME PENSAR COMO É POSSÍVEL Á F.P.F, (versus Madaíl), E Á LIGA DE CLUBES NÃO LEGISLAR DE MANEIRA A PROTEGER O “PLAYER” PORTUGUÊS, OU SEJA NASCIDO NO NOSSO TERRITÓRIO, IMPONDO UMA QUOTA MÁXIMA DE JOGADORES VINDOS DE FORA E PROMOVER A FORMAÇÃO DOS JOVENS PORTUGUESE, GARANTIR UMA MAIS VERDADEIRA ESSÊNCIA DAS EQUIPAS QUE SE DIZEM NACIONAIS, E PRINCIPALMENTE TEMOS DE NOS REMETER DE UMA VEZ POR TODAS Á NOSSA VERDADEIRA DIMENSÃO FUTEBOLÍSTICA E Á GRANDEZA DESPORTIVA DE PORTUGAL! QUE RAIO SOMOS APENAS 10 MILHÕES DE ALMAS E QUEREMOS SER CAMPEÕES DE MUNDO EM TUDO!

Sunday, July 26, 2009

E O "CIRCO" SÓ AGORA COMEÇA! ESPEREM OS PRÓXIMOS EPISÓDIOS...

Madeira: Três tiros furaram zepelim que PND/M queria fazer sobrevoar Chão da Lagoa
Funchal, 26 Jul. (Lusa) - Três tiros de caçadeira furaram um Zepelim auto-comandado que o PND pretendia fazer sobrevoar a festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa durante as intervenções políticas, disse à Lusa fonte do partido.
O dirigente do PND/M, Gil Canha, adiantou que o dirigível com as mensagens "PND voa mais alto" e "olho da ladroagem" foi encomendado em Belgrado (Sérvia) e estava devidamente autorizado pelo Instituto Nacional de Navegação Aérea.
"Quanto estávamos a calibrar o dirigível para ir direito ao Chão da Lagoa, foram disparados quatro tiros, três dos quais atingiram e furaram o equipamento, assustando algumas pessoas que estavam a acampar neste local", afirmou.
Louçã pouco surpreendido com desmentidos à volta de convite a Joana Amaral Dias
O líder do Bloco de Esquerda não está surpreendido com os desmentidos à volta do alegado convite a Joana Amaral Dias para que esta integrasse as listas de candidatos a deputados do PS. Francisco Louçã diz que esta é a «ponta do icebergue de uma prática política absolutamente condenável».
COMENTÁRIOS PARA QUÊ? SÃO ARTISTAS PORTUGUESES!

Saturday, July 25, 2009

Friday, July 24, 2009

PONTOS DE REFLEXÃO SOBRE O LIVRO: “UM MUNDO SEM MEDO” DE Baltazar Garzón


O CRIME ORGANIZADO.
(…) Recordo agora (…) uma história que o juiz Falcone contava para ilustrar a utilização das drogas para alterar o resultado de uma eleição (…) Para “aquecer” o ambiente a Máfia corta radicalmente o fornecimento de heroína na região. Sobe o preço da droga, disparam os assaltos e a delinquência de rua. Os comerciantes a e a sociedade protestam o aumento da insegurança. A Máfia através dos seus meios de comunicação, amplia essas críticas e em foros municipais (…) no dia das eleições o voto dirige-se para o partido conservador que era apoiado pela Máfia e com a qual já havia estabelecido laços que lhe vão permitir obter as prebendas, contratos, concessões, obras públicas, participações, etc.
Um partido que prometia no seu projecto eleitoral o fim da insegurança. No alvo! Vitória do partido conseguida, a Máfia abre a torneira da heroína. Baixam os preços subitamente. Os toxicómanos não precisam de assaltar tanto para pagar a droga.Produz-se a mudança desejada. A Máfia proíbe os assaltos de rua e assim aparentemente a violência urbana diminui. Por outro lado aumenta o crime do “colarinho branco” (…)
Extractos do livro de Baltasar Garçón, que foca assuntos nas várias áreas e que nos fazem pensar em similitudes aqui pelas nossas bandas...Quem diria!
Um livro de leitura obrigatória!

Tuesday, July 21, 2009

A GRIPE E A SUA ESTATÍSTICA DIÁRIA...


É enervante: todos os dias as notícias lá vem com a contabilidade: hoje descobriram-se não sei quantos novos casos de gripe A; Portugal já soma não sei quantos casos de gripe;

Parece uma corrida para ver quem "produz mais"!!

Irra! Não tenho pachorra para os ouvir!

É mesmo de ficar "gripado" com esta onda informativa!

Monday, July 20, 2009

A JUSTIÇA...CEGA!


PONTOS DE REFLEXÃO SOBRE O LIVRO: “UM MUNDO SEM MEDO” de Baltazar Garzón
AS VÍTIMAS…
(…) A história da impunidade em todos os Povos, é a vitória da cobardia dos que a criaram, mas também dos que a consentiram ou consentem posteriormente.
De todo o modo abundam os discursos justificativos. Mas a verdadeira intenção de toda esta parafernália é a auto protecção e a segurança daqueles que causaram o mal, que incompreensivelmente será assumida e aceite pelos cidadãos, aos que desta forma, não só se mata ou tortura, mas que além disso, depois se convence que se esqueçam e não reclamem (…)
E entretanto, a justiça, uma vez mais é a puta da reunião, que todos manuseiam e desprezam, enquanto a densa impunidade é louvada, qual bezerro de ouro, por todos os interessados que silenciam as vítimas e além disso será entronizada pela própria justiça submetida e aquiescente com o novo poder estabelecido, (…)
(CONTINUA).

Saturday, July 18, 2009

OS AEROPORTOS, LUGARES DO MUNDO...




Aeroporto é um dos locais que mais me satisfaz em termos de fruição. Não tanto pelo ritmo das minhas viagens aéreas, mas pelo que este lugar significa para as gentes que nele circulam.
O s que chegam expectantes e radiantes das sua viagem esperando encontrar caras conhecidas á sua espera, mostrando “recuerdos", como comprovativo necessário…
Os que os aguardam com ar de alívio e afecto, (sim, porque isto de viajar pelos ares está a ficar um pouco inseguro) e lá se juntam todos num grupo que se desloca para os seus destinos “terrestres”.
Os que vão, aguardando as formalidades do embarque, não escondendo as suas variadas emoções baseadas na menor ou maior experiencia nestas andanças. Passando pelos bares e cafés, uma última compra de circunstancia para levar para os seus destinos, reflectindo ainda pela finitude da vida e da nossa condição de mortais e mesmo assim não recuando perante as estatísticas ou pelo menos, acreditando de que não irão fazer parte delas, (daquelas que relatam e contabilizam, “aterragens” não concretizadas, como é óbvio).
Eu gosto de observar como “un vrai voyeur” essas emoções, discretamente, “fotografando” e arquivando as diferentes imagens e personalidades que tento adivinhar e classificar conforme os meus padrões.
Eu penso que poderia fazer como o Tom Hanks, no seu filme, permanecer por dias “acampado” num aeroporto sem me aborrecer. De preferência no da minha cidade do Porto, também o de Londres por exemplo, onde os limites da fauna humana e das máquinas voadoras que se situam em níveis de circulação quase inimagináveis por “comparação” com os nossos portugueses. Espaços do mundo global, aparte as horas de aflição e desespero, alimentadas pelo Bin Ladens dos nossos tempos e a praga do terrorismo cego e absurdo.
O aeroporto é um dos lugares que mais me sensibiliza em termos de emoções humanas vou levantando voo para outras paragens após ter assistido á descolagem de pessoas dos meus afectos rumo as uma férias merecidas, (digo eu), e nas quais não me importaria de participar. Mas cá estarei de novo para os receber e fazendo parte daqueles que de novo reagrupados voltam para as tarefas “terrestres”, do nosso dia a dia…

Monday, July 13, 2009

ESTA EU SABIA! PRAGUEJAR FAZ DIMINUIR A DOR!


Dizer palavrões diminui a dor

Dizer palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, em Inglaterra.
No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram as mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto diziam um palavrão escolhido por eles, conta a BBC.
Seguidamente, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.
Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. O seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões.
O batimento cardíaco dos voluntários foi, igualmente, medido durante a experiência e mostrou-se mais acelerado quando falavam palavrões.
Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor.
Para os investigadores, no passado esta situação teria sido útil para que os nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor.
O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que motivo a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo.
"(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenómeno linguístico humano universal", diz Stephens.
"Esta relacionada com o centro emocional do cérebro e parece envolver o lado direito do cérebro, enquanto a maior parte da produção linguística ocorre no lado esquerdo. A nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões e porque eles persistem até hoje."
POIS AMIGOS, ESTA EU SABIA, POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA! TEM VARIANTES QUE PASSO A EXPLICAR: QUANTO SE ESTÁ A COLOCAR UM QUADRO NA PAREDE E O MARTELO FALHA O ALVO, SAI UM FO....-SE BEM AUDÍVEL E SE SE REPETE A GRAÇA, VAI LOGO UM P...QUE P...U!!! ACOMPANHADO DE UMA EXPRESSÃO DO GÉNERO: QUE GRANDE CA....LHO!
BEM PODEM PERGUNTAR PORQUÊ, MAS NA VERDADE A DOR ALIVIA COM ESTE TIPO DE PROCEDIMENTO LINGUÍSTICO!
POIS E ESTA EU SABIA!
MAS PROMETO EMENDAR-ME, OU SEJA, APURAR A PONTARIA E ACERTAR SÓ NO ALVO E NÃO NOS DEDOS!!!

Thursday, July 09, 2009

OS PROBLEMAS DOS OUTROS...


Temos por hábito (mau, digo eu) de nos queixarmos por tudo e por nada de tudo e de todos. Não paramos muitas vezes um pouco para pensar que poderia ser pior e que nós não temos esse exclusivo dos maus momentos ou percalços que a Vida nos apresenta como desafio contínuo.Quando tais momentos se nos apresentem, temos de nos fazer fortes e agradecer ao Todo Poderoso o Bem que é a Vida e a possibilidade de a desfrutar todos os dias.Costuma dizer-se um pouco levianamente de que com o mal dos outros podemos nós bem, mas eu tenho algumas dúvidas sobre esse conceito! Sensibiliza-me muito mais ouvir e ver boas notícias e situações, porque são motivadoras para todos no sentido positivo e nos impulsionam para uma atitude grata para com todos e nos fortalece mental e fisicamente, do que saber de guerras e conflitos que causam perdas incontáveis de vidas humanas e bens materiais perfeitamente escusados!Vemos reportagens sobre pessoas com deficiências físicas indescritíveis que através do trabalho de Monitores de uma devoção impressionante, conseguem (sobre) viver e acreditar em melhores dias, fazendo progressos notáveis e nos dão autênticas lições de vida que fazem minorar ou desaparecer os nossos pensamentos menos bons. Por isso o “mal dos outros” também nos ajuda a desvalorizar situações e problemas que por comparação se tornam tão pequeninos que até nos sentimos envergonhados connosco próprios. Então que conclusão poderemos tirar destas reflexões? É darmos graças por tudo aquilo que conseguimos todos os dias e tentar sempre um pouco mais para atingir os nossos limites com ânimo mas sempre com bom senso e respeito pelos outros e deixarmo-nos de lamechices e olhar bem em frente! O nosso exemplo só poderá induzir outros para coisas boas e positivas!!!

Tuesday, July 07, 2009

CONCEITOS E PRECONCEITOS... OU AGORA AS "BURQAS"...


Não tenho nada contra os diferentes modos de usar o vestuário, sejam homens ou mulheres, desde que não colidam com as minhas convicções, ou dificultem o meu espaço do dia a dia, em qualquer lugar ou espaço! Quer isto dizer que me faz certa perplexidade a vitimização que se faz nos nossos dias a todos aqueles(as) que querem envergar a dita "Burqa" em todo o lado por onde estejam!

Francamente não me estou a imaginar sentado numa sala de aula e ter um(a( colega) vestido(a) de tal modo! Não estou a ver como me sentiria á vontade ou seguro sentado num café e ter tal cenário na mesa do lado! Estou a falar no espaço europeu, dito civilizado e tolerante!

Há certos hábitos que não fazem sentido serem salientados como se de uma "cruz" se tratasse!Em espaços públicos oficiais ou não, devemos ter o bom senso de pelo menos respeitar os hábitos e leis de cada País!

Experimentem ir ao Irão, á Arábia Saudita de cabelo descoberto! Isto para as mulheres. Ou ir para os mesmos lugares de penteado especial ou brinco na orelha para os Homens!

Estas diferenças entre culturas temos de as respeitar nas particularidades, nunca na generalização!

Só a título de exemplo. vejam a foto a sua legenda, num país como o Afeganistão...
Notem:"Uma afegã aprecia uma burqa numa loja de Herat, região Oeste do Afeganistão. Segundo o vendedor, Nehmatullah Yusefy, as vendas de burqas na loja caíram 50 por cento desde que os taliban foram expulsos do poder, em 2001...Fotografia: Mohammad Shoiab/Reuters".
Será preciso tirar um curso superior para ver as razões do decréscimo de vendas?

Saturday, July 04, 2009

FRUTA CALIBRADA...?


Foi publicada legislação que visa acabar com os rigores excessivos das normas que regulavam a fruta e o seu tamanho mais ou menos uniforme ou seja calibrada, além como é obvio o seu aspecto exterior e sua qualidade alimentar.

Pois bem normas de calibragem europeias para 36 produtos hortofrutícolas são revogadas a partir do dia 1 de Julho. Frutas e legumes já não serão (tão) "'discriminadas'" em função da forma. Portugal mantém algumas das regras.
A verdade, porém, é que nem tudo eram "mitos" e os pepinos tinham mesmo que ter uma determinada forma e tamanho. Mas mais do que da imaginação de eurocratas diabólicos, estas imposições surgiram como resposta a pedidos da indústria agro-alimentar como forma de combater a entrada da concorrência no seu território, funcionando em muitos casos como verdadeiras medidas proteccionistas.

Bem a propósito deste tema, um reporter numa grande superficie procedia a um inquérito de opinião junto dos clientes com a questão seguinte: " Então o que acham da fruta calibrada? Respondia uma senhora: Ó meu senhor, não há nada como a nossa fruta! A do estrangeiro não vale nada! Sim questionava o repórter e o que pensa da calibragem da fruta? Respondia a senhora, Olhe, eu só como fruta portuguesa! Está bem e o que pensa da calibragem da fruta?

O quê? respondia a senhora. Pois,... o repórter foi andando para outras paragens a pensar que devia estar noutro planeta!

Cá entre nós que a senhora não nos ouve, eu também gosto da nossa "fruta" portuguesa e como das calibradas , grandes, pequenas, assim assim, desde que não tenham recheio...

Friday, July 03, 2009

A VISÃO DO NOSSO PORTUGAL, POR MIGUEL SOUSA TAVARES- Parte 2

(Continuação da Parte 1)
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto,
nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
Nota final: Pode-se não gostar do estilo de M.S.T. pode-se dizer que é apenas uma opinião de um jornalista e escritor acima da média, mas eu assino por baixo todas estas ideias e factos que nos fazem pensar, sobre o que é este nosso país á beira mar plantado...

O QUE É "STRESS"? VEJAM COMO SE MANIFESTA!


´POR MUITO QUE SE ENTENDA OU TENTE ENTENDER ESTE TIPO DE REACÇÕES, SÃO INACEITAVEIS! O 1º MINISTRO SÓ PODIA AGIR COMO AGIU!
E QUE COMO MANUEL PINHO DISSE: AGORA VAI PASSAR UMAS BOAS FÉRIAS.ENTÃO QUE TENHA UMA BOA VIAGEM!

UMA VISÃO DO NOSSO PORTUGAL- POR MIGUEL SOUSA TAVARES -Parte 1


* Miguel Sousa Tavares in Expresso
"Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis.
Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio.
Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura
Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?

- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o Prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e,
finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
(Continua...)

Thursday, July 02, 2009

A CORRER ATRÁS DO AUTOCARRO?


Lembram-se concerteza daquele anúncio de uma marca de automoveis que oferece um determinado conjunto de extras e na conversa entre os dois Amigos comparando entre si as ditas vantagens, um deles chega á conclusão de o "pacote" dele não contempla e afirma:" Essa eu não sabia!".

Bem serve esta introdução para eu afirmar o mesmo, no que respeita ao modo como foi descoberto o talento do atleta britânico Jeffrey Lawal Balogun, que é uma aposta para as medalhas nos próximos Jogos Olímpicos de Londres em 2012 e que foi noticiado pelo "Daily Mirror" um destes dias, ou seja, uma treinadora de velocidade viu-o a correr atrás de um autocarro e de tal modo a impressionou que o convidou a prestar provas para competir mas desta vez atrás do "tempo"!

Comentário do Jeffrey:Sabia que era rápido, mas nunca pensei que poderia correr em pista...

Este novo "ídolo", é mesmo um distraído!

Esta, eu Jorge Madureira, também não sabia!