Tuesday, June 06, 2006

PROVÉRBIOS OU A SABEDORIA POPULAR...

Provérbios – Letra F

Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém.
Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo.
Falai no mau, aparelhai o pau.
Falar sem cuidar, é atirar sem apontar.
Faz da noite, noite; e do dia, dia e viverás com alegria.
Fazer bem a vilão ruim é lançar água em cesto roto.
Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.
Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.
Fidalgos, galgos e pardais são três espécies de animais.
Filho de burro não pode ser cavalo.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho és pai serás, assim como fizeres assim acharás.
Filho que pais amargura, jamais conte com ventura.
Filho sem dor, mãe sem amor.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos das minhas filhas, meus netos são.Filhos dos meus filhos serão ou não.
Flor ao peito, asno perfeito.
Formosura, pouco dura.
Fui a casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.

Provérbios – Letra G

Gado de bico, nunca deixou ninguém rico.
Gaivotas em terra temporal no mar.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Galinha-do-mato, não quer capoeira.
Galinha gorda ao maltês, ou podre, ou choca de um mês.
Galinha que canta, faca na garganta.
Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.
Galo cantador é pouco galador.
Galo que acompanha pato morre afogado.
Ganhá-lo como um preto, gastá-lo como um fidalgo.
Ganhai o que souberdes e poupai o que puderdes.
Gato escaldado, de água fria tem medo.
Goraz de Janeiro vale dinheiro.Gordura, é formosura.
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Grão a grão, enche a galinha o papo.
Guarda de comer, não guardes de fazer.Guarda hoje o que não precisas, que amanhã pode servir-te.
Guarda o melhor saio para Maio.
Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
Guarda prado, criarás gado.
Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
DIGAM LÁ QUE NÃO SÃO FRASES E CONCEITOS DE UMA PROFUNDA CULTURA POPULAR Á PORTUGUÊSA!

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